Deus é fiel!

Deus é fiel!
somos todas lindas aos olhos do pai...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Boa forma e o surfe e sua história...


Surfe

Deslize pelas ondas, fortaleça a musculatura e conquiste um corpo sarado.

O esporte é considerado o mais praticado no mundo. O surfista desliza com uma prancha feita de poliuretano revestida com fibra de vidro sobre as ondas do mar. A modalidade divide-se em: 

Pranchinha


O surfe convencional.

Longboard

Praticado com uma prancha maior, de maior flutuação. 

Tow-in

A mais radical de todas as modalidades, que consiste no surfe em ondas grandes, em que o atleta precisa ser rebocado por um jet-ski para conseguir entrar na onda.

"A ideia de que o surf é mais que um esporte, é um estilo de vida, nunca esteve tão concreta."

O surfe ou surf (do inglês surf) é um prática desportiva executada no mar e considerada por muitas pessoas como sendo um esporte radical, devido o seu grau de dificuldade e risco (para quem não segue normas). O surfista (praticante do surfe) deve saber nadar, ser criativo, amar e respeitar o mar e ter uma visão de artista ao lidar com uma onda.
Os movimentos são executados com o desportista sobre uma prancha, acompanhando o movimento de uma onda do mar, à medida que esta onda se desloca em direção à praia. É nesse sentido que o surfe é arte. A onda é uma obra da natureza a ser explorada e o explorador, equilibrado na sua prancha, envolve-se com ela, seguindo seus movimentos.

Origem do surfe

 O mar sempre foi um mistério para os seres humanos e um meio de sobrevivência. Os povos antigos descobriram que quanto mais se distanciavam da costa, maiores eram os peixes capturados e criaram embarcações de todo tipo, de acordo com as suas condições, para avançar nas águas. As ondas, além de causar dificuldades,virando os barcos e matando alguns pescadores, também traziam divertimento. Acompanhar seus movimentos era um lazer. Talvez o surfe tenha surgido desse processo. Os povos da Polinésia há muito tempo se divertiam deslizando sobre as ondas. Eles povoaram praticamente todas as ilhas do oceano pacífico, inclusive do litoral a parte das Américas. Os primeiros relatos históricos do surfe contam que este foi levado para o Havaí pelo rei polinésio Tahíto. Mas a história relata que antes dos havaianos,os antigos povos peruanos já se utilizavam de uma espécie de canoa, confeccionada de junco com a qual enfrentavam as ondas. O primeiro relato concreto da existência do esporte foi feito pelo navegador James Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas em ação. Eles fabricavam pranchas de madeira para deslizar sobre as ondas e cada qual fazia a sua, pois acreditava-se que ao confeccioná-las, o artista emitia suas energias positivas e ao praticar o surfe se libertava das energias negativas. Portanto fazia parte de um culto onde a troca de fluídos engrandeciam a alma e traziam felicidade. Segundo pesquisas antropológicas, a prática do surfe era uma maneira de demonstrar respeito aos deuses que habitavam os mares. Os humanos demonstravam fé e coragem ao enfrentar as ondas.

Por ser parte de uma religião tida como pagã pelos católicos e protestantes, o surfe foi proibido por mais de cem anos, logo após a sua descoberta. Ainda que James Cook tenha adotado a prática.
Além da descoberta do navegador, o Havaí passou a ter reconhecimento no mundo inteiro devido as suas ondas gigantescas e a Duke Paoa Kahanamoku, pai do surfe. Ele era um campeão olímpico de natação e após vencer os jogos de 1912 em Estocolmo, divulgou na imprensa a importância do surfe no seu treinamento. Logo o esporte começou a ser difundido e praticado. O Hawaii se transformou no paraíso dos surfistas e até hoje é o sonho de todos poder "pegar uma onda" no arquipélago.
Já na década de 50 e 60, Hollywood produzia filmes com belos jovens surfando na Califórnia. Alguns com nomes famosos da música e do cinema. Isso colaborou para a difusão do esporte e claro, intensificou o turismo local. O surfe passou a ser profissionalizado e o atleta, muito mais valorizado.
O país com o maior número de campeões mundiais de surfe é a Austrália, onde se encontram ondas magníficas e apropriadas para o treino dos profissionais. 
O Havaí contudo, continua sendo o paraíso desse esporte.

No Brasil o esporte começou a ser praticado em Santos, com pranchas feitas de madeira por um grupo composto por Thomas Rittscher Júnior, Margot Rittscher, Osmar Gonçalves e João Roberto Suplicy Hafers. Seguindo à risca um guia de uma revista estrangeira, entre o final de 1938 e início de 1939, Suplicy e Júlio Putz fizeram uma prancha pesando oitenta quilos e com 3,60m. Depois, no Rio de Janeiro, Paulo Preguiça, Jorge Paulo Lehman e Irencyr Beltrão, começaram a surfar em Copacabana, com pranchas de maderite. As primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia, chegaram ao nosso país em 1964. Mas somente em 1988 o surf foi reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos
.Como saber se o mar está para surfista

Apesar do mar sempre estar bom para quem gosta dele, não é nada animador sair carregando um equipamento e não encontrar ondas legais. Tem dias que o melhor é deixar a prancha guardada e curtir umas braçadas, o sol ou até mesmo caminhar na areia da praia. Para saber como, quando e onde pegar as melhores ondas, siga alguns procedimentos:
1. Procure informações na internet. Existem sites que informam e até mostram através de câmeras filmadoras, como está o mar em determinados locais. Saiba sobre o tempo, os ventos e as marés em vários deles.
2. Veja também na internet os MAPAS GRÁFICOS PARA PREVISÃO DE ONDAS. Principalmente se sua pretensão é viajar.
3. Se você raramente tem acesso à internet, leia nos jornais a previsão do tempo, veja a tábua das marés, as praias com condições para banho e surfe.
Equipamentos:
Preconceitos contra os surfistas

O surfe sempre foi símbolo de liberdade e a liberdade sempre incomodou uma parte da elite que considera esses esportistas como um bando de gente sem ter o que fazer que vive na beira da praia. Eles não sabem o quanto é necessário treinar, trabalhar e ter coragem para subir numa prancha e fazer as acrobacias sobre as ondas.
A relação imediata do surfe com o uso de drogas, é equivocada. Existem pessoas que passam o dia de terno e gravata em um escritório que utilizam drogas pesadas e garotos e garotas cabeludos ou não, bronzeados e com linguajar próprio que amam a natureza e não usam drogas. Conheço grupos de surfistas que mantém uma vida absolutamente saudável, porque levam muito à sério o esporte. É preciso que os seres humanos sejam menos hipócritas, abram os olhos para a verdade. O uso de drogas não está ligada a esporte, arte ou local de morada e sim à falta de perspectiva gerada no seio da juventude, que tem como causa a valorização do capital em detrimento à vida (no sentido amplo e completo).
Na concepção de alguns, inclusive difundida em programas humorísticos da TV, todo surfista é burro, sem papo e não entende de nada além de pegar onda. Mais um erro absurdo! Existem em todos os lugares pessoas despolitizadas, egocêntricas, desprovidas de senso social e sem conhecimento algum. Mas vamos sentar numa roda de surfistas e ver o papo que rola. Existe entre eles uma filosofia de vida, o respeito à natureza, ao outro. As gírias são parte da cultura adquirida e devemos respeitar as diversidades. Mas são palavras interessantes, criativas que definem situações ou substituem outras.

É preciso que acabe o preconceito em torno dos praticantes desse esporte digno de rei, deuses e deusas do mar. Observe a imagem da onda a seguir e pense em tudo o que ela tem de interessante. Pode ser que você também resolva surfar, pois não existe idade para aprender.

Equipamentos necessários:

Prancha de surf 
-
 De acordo com as suas necessidades e objetivos, Mas quem quer fazer um bom trabalho deve procurar uma que seja adequada ao seu peso e tamanho. Além das conhecidas pranchinhas, mais velozes e utilizada pelos principais surfistas, existem as Fun e Long Boards.

Slash ou Elastiquê:

Ou cordinha que prende o surfista à prancha pelo tornozelo. É um equipamento de segurança importantíssimo.
Parafina -

 Passa-se na prancha para criar maior aderência dos pés. Não se deve exagerar.

Roupas adequadas - 

Neoprene que são de borracha e ideais em locais frios ou uma bermuda confortável que não dificulte os movimentos. O conforto é muito importante.


Surf emagrece - Quais benefícios o surfe traz para o corpo?


Praia, mar… Por que não aproveitar a combinação e praticar um esporte radical e ainda perder peso de forma saudável e o melhor sem usar nem um tipo de Dieta mirabolante. Com surf isso é verdadeiramente possível.
Contato com a natureza, desenvolvimento do equilíbrio, movimentação de todos os músculos. Reconhecido como prático esportiva e comprovadamente benéfico para a nossa saúde, por estes e outros motivos o surf vem aumentado o seu número de adeptos.

O surfe vai melhorar bastante o seu condicionamento cardiovascular, pois é uma atividade física que exige o corpo inteiro. Além disso, vai te proporcionar doses extras de prazer, por te colocar em contato direto com a natureza.
Já sobre a prancha, a prática também exige certo esforço das pernas e do abdômen, para que seu corpo mantenha-se em equilíbrio. No entanto, será preciso mais técnica do que força para "domar" as ondas.

Vantagens:
- É um excelente exercício cardiovascular.
- Trabalha todos os grupos musculares.
- Desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora.
- É um esporte praticado em contato com a natureza.
Atenção nunca é demais aquecimento pode fazer toda diferença:
- Se praticado sem o devido alongamento e aquecimento da musculatura, o surfe pode provocar lesões nos ombros (por causa da remada), nos tornozelos e nos joelhos.

Fica a dica:
Atividade movimenta todos os músculos do corpo e ajuda a desenvolver o equilíbrio

Importante:
Antes pegar a prancha e sair pegando onde confira algumas dicas que podem fazer a diferença.
- Saber nadar.
- Usar bloqueador solar.
- Conhecer as condições do mar antes de entrar.
- Beber muita água antes de depois da prática do surf.
- Fazer refeições leves antes de entrar na água.
- Como o surfe depende de tempo e oportunidade para ser praticado, o surfista deve manter outra atividade física, como a musculação ou a natação.
Resumo
 O objetivo do presente estudo foi relacionar alguns fatores que podem ser causadores da falta de incentivo e da pouca massificação do bodyboarding no Brasil. Importante comentar que estes devidos fatores analisados separadamente, não teriam relevância a nível social. Mas, analisando em conjunto possivelmente pode ter causa na estagnação do bodyboarding no país. Esta inquietação sobre devido fato vem por meio de anos de pratica do esporte. E não poder vislumbrar uma progressão na modalidade esportiva. Ao observar criticamente está situação, indica-se alguns possíveis causadores desse fracasso do esporte, leva-se em conta a comparação a outros esporte de praia como o surf-board.



Introdução

    Esta inquietação sobre este fato vem por meio de anos de pratica do esporte. E não poder vislumbrar uma progressão na modalidade esportiva. Ao observar criticamente está situação, indica-se alguns possíveis causadores desse fracasso do esporte, leva-se em conta a comparação a outros esporte de praia como o surf-board.
 Entende-se que a ideia é bem subjetiva, mas por imaginar um Brasil repleto de praias lindas, com sol o ano todo para abençoar nossa terra. Faz-se interessante refletir sobre este assunto.
    Nós já obtivemos alguns títulos mundiais, e temos no Guilherme Tâmega uma referência mundial. Ao perceber a ideia que temos um grande potencial a ser desenvolvido, a inquietação aumenta muito mais. Pois como podemos deixar de valorizar um esporte que tem tudo haver com o Brasil. Mas, como comentado antes, tenta-se entender o efeito negativo na massificação e popularização do esporte neste país.


Possíveis causadores
    Observam-se as possíveis causas deste “fracasso”, na popularidade e prática deste esporte:


Localidade
    Mesmo o Brasil sendo um país litoral com cerca de 9.198 Km em extensão de praias e algumas capitais brasileiras estarem fixadas no litoral como é o caso de Fortaleza/CE. Percebe-se que a praia, como localidade pública, não é explorada como possibilidade ao lazer esportivo e muito menos para a prática esportiva profissional ou recreativa. A imagem da praia está vinculada ao banho de sol, apreciação das comidas típicas praianas e um leve mergulho na beira do mar. Pouco se percebe sobre um movimento em prol das práticas corporais na praia e exclusivamente do bodyboarding o movimento é menor ainda.

 Escola
   
 Acredita-se, que a escola é um mundo de novidades para ser apresentadas e explicadas didaticamente. Citando a disciplina de Educação Física como promotora da saúde como da qualidade de vida dentro da escola na qual também apresenta a cultura corporal do movimento humano e suas práticas corporais. Poderia-se apresentar o bodyboarding como modalidade, não necessariamente á prática do esporte. Indicando seu conceito histórico, particularidades na prática e no gesto técnico deste esporte, como também apresentar alguns procedimentos próprios do bodyboarding como a utilização do pé de pato e exemplificando a sua ação no esporte, como também mudar o posicionamento da atitude dos alunos, onde comentar a importância de praticar esportes junto da natureza.

A importância da questão ambiental citada nos Parâmetros Curriculares Nacionais inclui a Educação Física como um currículo ligado diretamente à saúde, absolvendo assim o meio e aos próprios hábitos. Continuando com Brasil (2000), onde comenta a importância da prática corporal junto ao meio ambiente que é o caso do surfe, alpinismo entre outros esportes. Mas, há pouco uso destes conteúdos na escola, propiciando a falta de conhecimento do esporte pelo aluno.


 Segurança

    
Este fato é importante para qualquer ação na vida, mas, dedica-se uma devida atenção especial a segurança pública no Brasil. Há vários relatos de assaltos aos frequentadores das praias como os bodyboarders, nome dedicado ao praticante do esporte, pois o custo do material indicado para a prática como prancha, pé de pato e cordinha são considerados custos altos para os padrões econômicos brasileiros.
    As praias brasileiras não oferecem segurança a quem as frequentam. Isso gera a segregação da prática do bodyboarding, pois se a praia fica perto ou nas mediações de uma favela considerada perigosa, só os moradores oriundos desta localidade podem frequentar o local. E pessoas que são assaltadas nas praias mais movimentadas, deixam de frequentar este local público por justo motivo.


 Custo do material esportivo

  
Importante destacar este fator, pois para á prática do bodyboarding é necessário a prancha que tem um preço e que vai de trezentos reais a setecentos reais, considerado caro para os padrões nacionais. O pé de pato custa em média de cem a trezentos e cinqüenta reais, a cordinha que é um material optativo, mas para iniciantes considera-se fundamental, está com a variação de quarenta a cem reais.

 Imagina-se este investimento, para pessoas de baixa renda, supondo que um pai nunca poderia comprar este equipamento para seu filho, pode-se considerar imoral e absurdo o alto preço do equipamento básico para praticar o bodyboarding. Este motivo é considerado por muitos um grande agravante na adesão aos novos adeptos no movimento em prol do bodyboarding. Pois se entende, como fazer um investimento deste tamanho, para um esporte sem saber se é isso que a pessoa quer praticar como modalidade de esporte ou de promoção da saúde.


 Falta de infra-estrutura

    Ao citar este possível causador, pode-se comentar ser banal. Mas, hoje não adianta ter o mar com boas ondas, o material de boa qualidade, se o bodyboarder, não tem uma base para usufruir destes locais. Falta acessibilidade para as praias, se o praticante utilizar transporte público, pois como são poucas linhas de ônibus que levam a praia, o praticante de bodyboarding leva seu equipamento no transporte público, onde acarreta um desconforto para si mesmo e para os outros passageiros no ônibus.
    Comenta-se também que ao chegar à praia, alguns fatores podem tornar o esporte desmotivante, não pela prática esportiva, mas, os fatores externos que envolvem esta prática, como exemplo, local para guardar sua mochila, com roupas e documentos importantes. Tem localidades que não tem chuveiros ao redor da praia, como vai ser tirar o sal do corpo e da prancha após os surfe e pior tem locais que cobram o banho. Observa-se que falta bom senso dos donos de barracas de praia, pois eles deveriam apoiar os bodyboarders, pois são freqüentadores assíduos da praia, podendo gerar benefícios para os dois lados.
  
Sociedade conservadora


    Ao comentar sobre este tema, vários pontos podem ser destacados e enfatizados, como em princípio a idéia que praticantes do bodyboarding devem ser do sexo feminino.

Onde na verdade se entende o bodyboarding como um esporte para o ser humano, independente do gênero, cor, etnia, religião.
    Continua-se a análise discutindo o fator, que o praticante de bodyboarding deve ser adolescente ou jovem. Outro absurdo, pois sendo bem orientado, pode-se começar a ser trabalhado na infância. E pessoas mais velhas também podem praticar o esporte, deve-se ponderar racionalmente a intensidade da prática esportiva, este fator é relevante para todos os esportes.
    Importante destacar a estreita associação do bodyboarding como outras modalidades similares, com o uso indevido de drogas, na qual vincula a imagem do bodyboarder a um viciado em drogas. Esta cultura da estigmatização com os bodyboarders está diminuindo. Mas, ainda observa-se alguma resistência das famílias mais conservadoras em relação à prática do esporte, principalmente quando o jovem quer iniciar a praticar o esporte.
    Cita-se como outro fator de repúdio a prática do bodyboarding, a imagem do jovem descompromissado, desinteressado para os estudos, preguiçoso em relação ao trabalho. Tendo em vista que este fator é oriundo da mídia decorrente de filmes de surf dos anos 80 e 90. Como em qualquer grupo da sociedade humana, existem personagens positivos e negativos, este fator é relativo ao projeto de vida de cada pessoa.
 Mídia


    Os meios de comunicação podem ser uma fonte de apropriação do conhecimento do bodyboarding. Mas como acontece com todos os outros esportes praticados no país a não ser o futebol, não ganha espaço na mídia. Existem programas voltados para área dos esportes radicais, mas são muitos esportes, o bodyboarding aparece com pouca freqüência.

O correto é valorizar a cultura corporal do movimento humano, não só o futebol. Com isso a adesão ao esporte bodyboarding será maior, pois a informação é um grande antídoto para a sociedade tradicional conservadora. Com a mídia valorizando, algumas empresas podem se interessar em apoiar campeonatos, patrocinar atletas, hotéis podem criar núcleos de prática do bodyboarding, pois com a massificação do esporte o turismo esportivo seria valorizado, onde os hotéis praianos poderiam se beneficiar deste movimento.
    Ressalta-se que o bodyboarding deve estar vinculado as mídias corretas e éticas. Destacando-o como prática esportiva junto à natureza e os seus benefícios para a saúde e qualidade de vida. E não vincular a mídia das marcas de roupas, ou a jovens bronzeados com corpos bonitos.


8.     Risco de vida

  
Os esportes denominados radicais têm uma falsa relação com falta de segurança. O bodyboarding entra no grupo, de esportes considerados perigosos pela sua prática ser desenvolvida no mar. Mas, como qualquer outro esporte, o bodyboarding tem seus riscos, pode considerar até calculáveis. Pois nenhum bodyboarder surfa em praias sem saber como é a formação da onda, o fundo do mar se tem formação de pedra ou de corais, se tem rede de pesca. O maior problema se for preciso indicar algum, é a falta de autoconhecimento do próprio praticante, como exemplo, surfar um mar com ondas muito grandes, nomeado popularmente na comunidade do surf como “swell”.
   
 Em relação ao material utilizado, a prancha de bodyboard é como uma “bóia”, com o auxílio da cordinha, o praticante sempre estará boiando sobre a água. Os pés de pato propiciam maior mobilidade na água.
    
Abre-se uma ressalva, não precisa saber algum estilo de nado oriundo da natação para praticar o bodyboarding, pois o bodyboarding possui um gesto técnico especifico, para se deslocar na água. Se o praticante possuir um conhecimento prévio sobre algum nado, ótimo, mas não é este fator um pré-requisito para a prática do bodyboarding.


 Políticas-públicas

    Dentro desta breve análise, indica-se as políticas públicas como último fator a ser comentado. Pois se espera muito do Governo para solucionar vários problemas sociais, mas não é objetivo do presente estudo cobrar atuação ativa e comprometida do governo para a promoção do bodyboarding.
    A idéia é mais ao nível de equiparar as ações desenvolvidas a alguns esportes com o bodyboarding. Cita-se o Projeto Segundo Tempo, aliais um grande Programa do Governo Federal em relação ao esporte educacional. Onde estiver núcleo do Projeto Segundo Tempo próximo da praia, que possibilite a prática do bodyboarding com orientação e supervisão profissional, disponibilizando o material adequado para a prática desportiva.
    Para os Governos Estaduais e Municipais, possibilitar subsídios para os praticantes das devidas localidades. Como exemplo, ajudando as escolinhas de bodybaording, apoiando os campeonatos. Disponibilizando bolsa-atleta para os praticantes amadores e profissionais. Como ação mais incisiva na sociedade como melhorar a segurança nas praias, onde a grande incidência de assaltos. Melhorando a infra-estrutura dos entorno da praia.


Considerações finais

    O objetivo do presente estudo foi relacionar alguns fatores que podem ser causadores da falta de incentivo e da pouca massificação do bodyboarding no Brasil. Importante comentar que estes devidos fatores analisados separadamente, não teriam relevância a nível social, mas, analisando em conjunto possivelmente pode ter causa na estagnação do bodyboarding no país.


    A ideia principal não foi comprovar um fracasso do esporte, mas entender porque o bodyboarding não evoluiu em nível de reconhecimento social, pois percebe que o esporte tem muito a melhorar. Falta entender o que está errado. Este estudo servirá como base de reflexão para os praticantes e os admiradores do esporte bodyboarding.
E ai galera vamos nessa surfar?Peguem seus protetores solar e vamos nessa até mais gente.
beijos e tenham um ótimo dia!.

Nenhum comentário: